sexta-feira, 8 de março de 2013

Watchman Nee


O sorriso do Chinês
Pastor Watchman Nee - (1903-1972)

Nee To-sheng ou Watchman Nee, o grande lider cristão chinês, nasceu numa província do Sul da China. Em sua juventude, provou ser um indivíduo dotado de grande inteligência e um futuro promissor. Ele foi consistentemente o melhor melhor aluno da Faculdade Trinity, adqüirindo excelente histórico acadêmico. Nee, naturalmente, tinha grandes sonhos e planos para uma carreira cheia de realizações.

Em 1920, aos 17 anos de idade, conheceu o evangelho e depois de algumas lutas internas aceitou Jesus como seu Salvador e Senhor; ao tomar essa decisão deixou a carreira universitária. Desde então, seu ministério passou a ser conhecido como um dos mais espirituais e significativos do século 20. Seu nome anterior era Nee Shu-tsu. Após sua conversão mudou seu nome para Nee To-sheng, devido a um costume local, segundo o qual, se algum fato mudasse a vida de uma pessoa, ela mudaria de nome. No caso de Nee, foi sua conversão ao cristianismo.

Já no início de sua vida cristã começou a escrever. Seu ministério de aproximadamente 30 anos foi uma bênção de Deus para a Igreja chinesa, e seus livros ainda serão por muito tempo um manancial de espiritualidade e inspiração para cristãos em todo mundo, em todas as épocas. Sua obra teve um profundo impacto sobre a divulgação do evangelho e o estabelecimento de centenas de igrejas locais através da Ásia. Por causa da sua fé em Cristo, Nee foi preso em 1952 pelo regime comunista de Mao Tse-tung, permanecendo seus últimos 20 anos de vida na prisão.

No início ele era um cristão metodista, depois, começou ele mesmo a restauração da Igreja nos moldes da Igreja Primitiva, segundo estava nas escrituras. Ele era ferrenho opositor da fragmentação do corpo de Cristo pela criação indiscriminada de denominações e divisões da Igreja. Sua Igreja em Xangai cresceu e chegou a ter 3.000 membros. Orando, decidiu dividi-la em 15 grupos, chamados de "pequenos rebanhos". Cada pequeno rebanho (grupo familiar) chegava a ter 200 membros. No início dos anos 40, a Igreja de Nee já possuia perto de 500 "pequenos rebanhos". Em 1941, Xangai foi invadida pelo exército japonês e a Igreja começou a passar por necessidades financeiras. Ele e seu irmão montaram um empresa farmacêutica para complementar os recursos para as necessidades da Igreja . Daí pode-se perceber que o sistema de grupos familiares, desenvolvido mais tarde na Igreja sul coreana pelo Pastor Paul Yonggi Cho foi influências do trabalho de Nee.

Em 1949, o Partido Comunista da China derrubou o governo nacionalista e instituiu a Republica Popular da China. A princípio, os comunistas insinuaram um apoio aos líderes cristãos locais, enquanto expulsava os missionários "imperialistas". Dois anos mais tarde, Mao Tse-tung mostrou sua verdadeira intenção - a de controlar as Igrejas. Durante esse tempo, os pequenos rebanhos resistiam a ordem comunista de que todos deveriam ser filiados a Igreja Cristã Nacional, uma organização fantoche. Milhares de membros da Igreja de Nee foram mortos ou colocados em prisões. Havia informantes comunistas se infiltrados entre os grupos.

Os pastores eram rotulados de lacaios dos imperialistas estrangeiros e Nee foi acusado de liderar um grande sistema secreto que envenenava as pessoas com palavras reacionárias. Em 1952 ele foi preso. Antes disso, ajudou a criar várias Igrejas subterrâneas. Em 1956,foi julgado e sentenciado à prisão por 15 anos. Em 1967, ele deveria ser solto, mas com a seguinte condição: de nunca mais voltar a pregar o evangelho. Nee não concordou. Ele foi transferido para outra prisão onde morreu cinco anos mais tarde. Ele preparou a Igreja da China para sobreviver sob a "cortina de bambu" e ela Sobreviveu. Mao se foi, mas Jesus continua na China salvando, batizando e derramando o Espírito Santo.
A conversão de Watchman Nee
e o início do seu ministério.

"Meu nascimento foi em resposta de uma oração. Minha mãe tinha muito medo de que sucedesse a ela o mesmo que acontecera a sua cunhada que tivera seis filhas, o que segundo os costumes chineses era ruim, pois meninos eram os mais desejados. Mamãe já tivera duas meninas, e embora não entendesse completamente o compromisso de uma oração, ela orou ao Senhor e disse: “Se o Senhor me der um filho, eu lho darei de volta de presente". E, o Senhor ouviu sua oração, e eu nasci. foi meu pai que mais tarde me dissera que antes do meu nascimento minha mãe tinha-me prometido ao Senhor".

Para muitas pessoas, a característica proeminente de ser salvo é o ato de ser liberto do pecado. Entretanto, para mim a questão era se eu aceitaria Jesus e me tornaria seu seguidor e um servo ao mesmo tempo. Eu Fiquei assustado porque se me tornasse um cristão então eu seria chamado para servir a Cristo, e isto iria custar muito caro para mim. Conseqüentemente, o conflito foi resolvido assim que eu percebi que minha salvação deveria ter os dois aspectos. Então, decidi aceitar Cristo como meu Salvador e servi-lo como meu Senhor. Isto foi em 1920, quando tinha 17 anos de idade.

"Na tarde de 29 de abril de 1920, eu estava sozinho em meu quarto lutando para decidir se deveria ou não crer em Cristo. Primeiro, eu estava relutante, mas assim que tentei orar, vi a magnitude dos meus pecados e a realidade, a eficácia de Jesus como Salvador. Assim que eu visualizei as mãos do Senhor estendidas sobre a cruz, elas pareciam me envolver e vi o Senhor dizer: Eu estava aqui esperando por você!

Observando efetivamente o sangue de Cristo limpando meus pecados e cobrindo me de tanto amor eu o aceitei ali mesmo em meu quarto. Anteriormente, eu havia rido das pessoas que aceitavam Jesus, mas naquela tarde, a experiência se tornou também real para mim, e eu chorei, e confessei meus pecados, procurando pelo perdão do Senhor. Assim que fiz minha primeira oração, eu conheci uma alegria e paz tais, que eu nunca tinha experimentado antes. Uma luz parecia fluir no quarto e eu disse ao Senhor: Jesus, o Senhor tem sido deveras misericordioso para comigo."

Depois que me tornei um salvo em Cristo, enquanto meus colegas traziam novelas para ler em classe, eu levava a Bíblia para estudar. Mais tarde, eu deixei a Faculdade para entrar em um Instituto Bíblico, sediado em Xangai criado pela irmã Dora Yu. No começo, por muitas vezes, ela muito educadamente tentou me expulsar do instituto com a explicação de que era inconveniente para mim ficar ali mais tempo. Na realidade era por causa de meu exigente apetite, roupas diletantes e costume de me levantar muito tarde pelas manhãs. Ela queria me mandar embora. Meu desejo de servir a Deus tinha levado um sério revés.

Embora eu pensasse que minha vida tinha sido transformada, de fato permaneciam muitas e muitas coisas que precisavam ser mudadas. Percebendo que eu ainda não estava pronto para o serviço do Senhor, decidi voltar a escola secular. Meus colegas de classe reconheceram que algumas coisas tinha alterado em minha vida mas que existiam muitas outras que ainda permaneciam em meu velho temperamento . Por isso, meu testemunho na escola não era muito poderoso, e quando pela primeira vez dei meu testemunho para o irmão Weigh, ele não me deu atenção.

Seguindo minha nova natureza de salvo já havia muitas mudanças e todo um planejamento de mais de dez anos se tornou sem significado e minhas ambições de uma brilhante carreira já estavam sendo descartadas. A partir daquele dia com uma inegável certeza do chamado de Deus, eu sabia qual deveria ser carreira da minha vida. Eu entendi que o Senhor tinha me escolhido para si, para minha própria salvação e para sua glória. Ele tinha me chamado para servi-lo e para ser seu amigo-operário.

Antes eu desprezava pregadores e pregações porque naqueles dias eles eram assalariados dos missionários americanos ou europeus, e por este serviço ganhavam deles míseros oito ou nove dólares de prata por mês. Eu nunca imaginaria, nem por um momento, que me tornaria um pregador, uma profissão a qual eu considerava tão insignificante.

Depois de me tornar um cristão, tive espontaneamente um desejo de levar outras pessoas para Cristo, mas depois de um ano de testemunho e testemunhando para meus colegas de escola secular, não havia nenhum resultado visível. Eu pensava que mais palavras e mais razões seriam eficientes, mas meu testemunho parecia não ter um efeito poderoso sobre as pessoas.

Tempos mais tarde, encontrei uma missionária da Região Oeste, a irmã Grose, que me perguntou quantas pessoas tinham sido salvas através de mim naquele primeiro ano. Eu abaixei minha cabeça e vergonhosamente confessei que a despeito de minhas tentativas de pregar o evangelho para meus colegas, nenhum deles tinha se convertido.

Então, ela me disse francamente que deveria existir alguma coisa errada impedindo minha comunicação com o Senhor. Talvez fosse um pecado escondido, dívidas ou algum outro impedimento. Admiti que tais coisas existiam e ela me arguiu se estava disposto resolvê-las, imediatamente. Concordei. A seguir me perguntou como dava meu testemunho e eu lhe disse que escolhia as pessoas ao acaso e lhes falava a respeito do Senhor, se elas mostrassem algum interesse. Ao que a missionária me ensinou que eu deveria fazer uma lista e orasse por meus amigos primeiro, enquanto aguardasse pela oportunidade de Deus para testemunhar para eles.

Imediatamente, comecei a colocar minha vida em ordem para eliminar os problemas que impediam minha comunhão com o Senhor. Ao mesmo tempo, fiz uma lista com o nome de setenta amigos com o propósito de orar por eles diariamente. Alguns dias eu orava a cada hora, até na sala de aula. Quando as oportunidades vieram eu tentava persuadi-los a crer no Senhor Jesus. Meus colegas freqüentemente diziam jocosamente, lá vem o Sr. pregador, vamos ouvir sua pregação... Embora de fato, eles não tivessem a mínima intenção de ouvir.

Eu contei, depois, meu fracasso a irmã Grose e ela me persuadiu a continuar orando até que algum deles fosse salvo. E, com a graça do Senhor continuei orando diariamente, e depois de vários meses, todas, com exceção de uma, das setenta pessoas daquela lista foram salvas

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Duas frases de Watchman Nee:
"A menos que sejamos tratados e quebrantados por meio da disciplina, estaremos restringindo o poder de Deus. Sem o quebrantamento do homem exterior, a igreja não pode ser um canal de Deus".

E, em sua última carta, escrita no dia de sua morte: " Apesar da minha doença, ainda continuo cheio de alegria em meu coração" http://www.watchmannee.org/

Ultima nota: Nee tinha um espinho na carne controlado pela graça de Deus. Desde 1924, ele era tuberculoso. Sobre esse assunto, estive olhando o material e pude ver que a luta de Nee em oração contra essa doença é de uma inspiração e edificação maravilhosas. Ele dependia do Senhor, todo dia, para viver por causa da doença. Viveu com ela 48 anos. Deve demandar umas duas semanas de tradução. Orem por mim, pois gostaria de compartilhar essa bênção com meus leitores.

Comentários: quando olho para as fotos deste chinês, meus olhos ficam molhados. Para ser cristão na China, naquela época, tinha que desprezar a própria vida. Ele sabia o preço e não negociava. Quando quiseram libertá-lo, em 1968, com a condição de nunca mais pregar o nome de Jesus, ele não aceitou e assim o mantiveram no cárcere até à morte. Quando for da próxima vez a uma livraria cristã, não perca tempo. Watchman Nee escreveu sobre aquilo que vivenciava.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Casais Inteligentes Enriquecem Juntos.



“Com a sabedoria edifica-se a casa, e com a inteligência ela se firma; pelo conhecimento se encherão as câmaras de toda sorte de bens, preciosos e deleitáveis”. 
Prov. 24: 3-4.

Introdução: Para a média das pessoas, cerca de 80% do dia útil é gasto:
  • Sonhando em dinheiro
  • Pensando em dinheiro
  • E perseguindo dinheiro
Grande parte dos problemas de relacionamento entre marido e mulher começa no dinheiro – no excesso ou na falta dele.
O problema é que não se conversa a dois sobre dinheiro de forma preventiva, mas só quando a bomba já estourou e abriga se torna inevitável. Uma pesquisa divulgada na revista Você S/A de junho de 2004, feita com 150 pessoas casadas, revela que 38% delas assumem que brigam em casa por causa de dinheiro.
No casamento a falta de diálogo sobre o dinheiro é ruim para a família, podendo até contribuir para o fim do relacionamento conjugal.
Mas conversar não resolve o problema se o tema dinheiro não estiver ligado ao assunto objetivos. Se o casal não conhece os objetivos um do outro, haverá sempre um sentimento de frustração junto a cada conquista.
A falta de planos faz com que os sonhos de um se tornem empecilhos para a conquista das aspirações do outro. Daí a necessidade de ambos se darem às mãos e discutirem os meios para conquistar objetivos comuns.
Se você almeja usufruir um relacionamento conjugal plenamente satisfatório, a competência para lidar com o dinheiro é absolutamente essencial.

F.T.: Casais inteligentes enriquecem juntos porque...

1º. Organizam as Finanças do Lar. 
“Com a sabedoria edifica-se a casa, e com a inteligência ela se firma;”. 
Prov. 24: 3
  • A maioria dos casais discute muito sobre dinheiro porque nunca conversam sobre alvo financeiro do lar.
  • A maioria dos conflitos sobre o dinheiro no casamento pode ser evitada se tomarmos duas atitudes simples:
  1. Estabelecer alvos financeiros num orçamento.
  2. Conversar com regularidade a respeito desses alvos.
    • O casal deve abordar livre e abertamente seus objetivos financeiros.
    • Não devem ter segredos.
    • Os filhos devem ser envolvidos nos assuntos financeiros da família, uma vez que estejam à altura de compreender e participar.
    • Organize um orçamento:
1.    Projetando a renda da família.
2.    Projetando as despesas necessárias.
3.    Deve ser um plano de ação por escrito.
4.    Deve ser preparado em conjunto por marido e esposa.

Sete razões para se ter um orçamento familiar:
  1. Orienta quanto aos alvos da família.
  2. Estabelece controle dos gastos.
  3. Provê a necessária disciplina.
  4. Provê para os imprevistos.
  5. Une o casal no processo de decisão.
  6. Ajuda no gerenciamento financeiro.
  7. Ajuda a ser um bom mordomo do que Deus confiou.

O orçamento deve atender três áreas:
  1. Deus – Fidelidade nos dízimos e liberalidade e regularidade com as ofertas.
    • Dê a Deus primeiro – “Honra ao Senhor com os teus bens e com as primícias de toda a tua renda”. Prov. 3:9
    • Reconheça que Deus já é dono de tudo, você está apenas administrando o que Ele lhe emprestou.
    • Seja fiel com o que possui – Jesus disse: “Quem é fiel no pouco, também é fiel no muito; e quem é injusto no pouco, também, é injusto no muito”. Lucas 16:10
  2. Lar – Suprindo todas as necessidades da família.
  3. Mundo – Sendo fiel com os impostos e honrando compromissos assumidos.
O orçamento sólido é aquele que: “A receita é maior do que a soma total das despesas”.

F.T.: Casais inteligentes enriquecem juntos porque...

2º. Disciplinam as Compras.
“... pelo conhecimento se encherão as câmaras de toda sorte de bens, preciosos e deleitáveis”. 
Prov. 24:4
  • O alvo da família deve se manter as contas equilibradas.
  • Uma tendência para o endividamento põe em perigo a independência financeira de uma família.
Por isso, algumas perguntas devem ser feitas ao se sair para fazer compras:
  1. Necessito disto realmente?
  2. Tenho dado a Deus uma oportunidade de prover isto dentro do preço ao meu alcance?
  3. Isso significará o progresso em meu crescimento espiritual?
  4. É esta compra motivado por um certo amor as coisas materiais?
  5. Quanto tempo pode esperar por isso até que tenha uma real necessidade?
  6. Tenho dúvidas sobre isto?
  7. É um bom investimento?
  8. Posso pagar a vista, ou esta compra me deixará com dívida?
  9. É ela importante para a minha família?
  10. Tal compra agradará a Deus?
Prov. 21:20 -“O homem de bom senso economiza e tem sempre bastante dinheiro e comida em sua casa; o tolo gasta o seu dinheiro assim que o recebe”.
Ame a Deus, mas aprenda a gostar do dinheiro, exercitando o lindo princípio de John Wesley: “GANHE O MÁXIMO, ECONOMIZE O MÁXIMO, PORÉM, DÊ O MÁXIMO PARA DEUS”.  Lembre-se que um relacionamento maduro no casamento não pode conduzir-se de modo piedoso nos pequenos afazeres do dia-a-dia sem responsabilidade financeira.


F.T.: Casais inteligentes enriquecem juntos porque...

3º. Nunca gastam o seu dinheiro, antes de colocá-lo em suas mãos.
“Pois qual de vós, pretendendo construir uma torre, não se assenta primeiro para calcular a despesa e verificar se tem os meios para a concluir?”. 
Lc. 14:28
  • Administrar bem o relacionamento requer certa habilidade e paciência.
  • Administrar bem tanto o dinheiro quanto o amor, então, pode ser um verdadeiro desafio.
  • Conhecer a si mesmos permitirá que um ajude o outro a superar suas fraquezas, para que o relacionamento com o dinheiro seja de multiplicações e realizações de sonhos.
Conhecendo o perfil do casal: Há basicamente cinco estilos de como lidar com o dinheiro:
  1. Poupadores:
    • Sabem que é importante guardar e, por isso, não se importam nem um pouco em restringir ao máximo os gastos atuais para poupar o que for possível e conquistar a independência com muito dinheiro.
    • Nem sempre suas intenções são compreendidas; freqüentemente recebem críticas por serem mesquinhos verdadeiros “Tios Patinhas”.
Pontos fortes: Disciplina e capacidade de economizar.
Pontos Fracos: Conformismo com um padrão de vida simples, restrições a novas experiências.

  1. Gastadores:
·         Para estes, a vida é medida pela largura, não pelo comprimento.
·         É importante viver bem hoje, pois o amanhã pode não existir.
·         Gastam toda a renda, as vezes um pouco mais.
·         A poupança acumulada, quando existe, é só para próxima viagem.
Pontos Fortes: Hábitos pouco rotineiros, abertura a novas tendências.
Pontos Fracos: Insegurança em relação ao futuro, aversão a controles, orçamentos e contas.

  1. Descontrolados:
·         Não sabem quanto dinheiro entra nem percebem quando sai da conta.
·         A cada mês, parece que o dinheiro dura menos.
·         Estão sempre cortando gastos, mas nunca é o suficiente.
·         Nunca senta para se organizar, pois tem coisas mais importantes para fazer.
Pontos Fortes: É possível identificar algum?
Pontos Fracos: Indisciplina, propensão a conflitos, desorientação.

  1. Desligados:
·         Gastam menos do que ganham, mas não sabem exatamente quanto.
·         Poupam o que sobra, quando sobra.
·         Se não tem dinheiro na conta, parcelam a compra.
·         Sempre acham que ainda é cedo para pensar em aposentadoria.
Pontos Fortes: Folgas financeiras, espaço para reduzir gastos, se necessários.
Pontos Fracos: Incapacidade de estipular e atingir objetivos, resistência a planos que exigem disciplina.
  1. Financistas:
  • São rigorosos com o controle de gastos, com o propósito de economizar.
  • Nem sempre o objetivo é poupar; as vezes pretendem acumular para poder comprar mais pagando menos.
  • Elaboram planilhas, andam com calculadora e lista de compras nos supermercados.
  • Entendem de investimentos, juros e inflação.
Pontos Fortes: Facilidade de desenvolver planos e colocá-los em prática e capacidade de empregar melhor o dinheiro.
Pontos Fracos: Em geral são boicotados pela família, que não se conforma com tantas minúcias; se não souberem se fazer entender, tomam-se uns chatos.

Salmos 68:6 – “Deus faz que o solitário more em família; tira os cativos para a prosperidade; só os rebeldes habitam em terra estéril”.

  • As diferenças que une o casal são insignificantes diante daquele criou a família.
  • Evite dívidas, não viva além do que pode.
  • Calcule primeiro e gaste depois.
  • Muitas pessoas compram coisas de que não precisam, com dinheiro que não tem, para impressionar a quem não gostam.
  • Muitos casais trocam uma felicidade passageira por um pesadelo, atendendo ao apelo das compras.
Disse alguém: “Quando você falha em planejar você está planejando falhar”.

Planejar é predeterminar o seu curso de ação.

Conclusão: Deus quer restaurar as finanças do seu lar. Gostaria de lembrá-lo que temos um Advogado junto ao Pai, Jesus Cristo, o Justo (I João 2:1b).
  • Sua dedicação é total, a ponto de dar a sua vida por você.
  • Seus honorários: a sua fé.
  • É tudo o que requer de você.

Ministração: Uma união financeira feliz.

  1. Arrependa-se por não ter usado o dinheiro que o Senhor te deu de forma inteligente.
  2. Peça a Deus que te ajude a partir de hoje agir com sabedoria com o seu dinheiro.
  3. Peça a Deus que te de conhecimento para trazer riquezas para a tua casa.
  4. Tome hoje uma decisão de planejar o seu gasto usando uma planilha de orçamento familiar.
  5. Ore com seu cônjuge para remover as dificuldades de diálogo sobre dinheiro.
  6. Ore com seu cônjuge para que prosperem juntos contando com a ajuda um do outro.
  7. Glorifique ao SENHOR, que se compraz na sua prosperidade! Salmo 35:27.

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Liderança e Encargo.



A maior necessidade na vida de um líder de célula é ter encargo ou receber um encargo da parte de Deus. A obra de Deus simplesmente não pode prosperar se os líderes não possuem o encargo devido. Lamentavelmente é possível liderar na casa de Deus sem encargo. Nossa liderança precisa ter vida a ponto de suprir os membros da célula. Se não nos importamos da nossa liderança produzir impacto algum na vida dos membros é porque não temos encargo. Isso indica que entramos em uma situação de rotina e já não nos importamos com a vida de Deus fluindo entre nós.
Ter encargo significa incomodar os membros da célula a tal ponto que não tenham paz, até mostrarem compromisso com o Senhor. Se os membros são indiferentes, precisamos buscar a face do Senhor e deixar que ele nos tire a paz, a ponto de perder o sono ou a fome até que algo do Espírito se mova na célula. Somente esse tipo de liderança agrada a Deus.
Os que lideram na Casa de Deus precisam ter encargo. Não podemos servir a Deus sem esse peso no espírito.
Nossas células se reúnem 52 vezes por ano. Semana após semana, os membros vão às reuniões. Se, após três meses, não houver mudança na vida deles, precisamos ficar incomodados. Um vendedor que fica um mês inteiro sem vender não ficará tranqüilo, aquilo produzirá um peso na sua alma e ele ficará aflito e preocupado. Se somos líderes com encargo, precisamos ter a mesma atitude. Um vendedor nessa situação iria avaliar a causa do problema, pensaria em estratégias e tentaria mudar a situação.
Um líder com encargo também não conseguirá ficar tranqüilo, mas analisará a situação e encontrará uma forma de mudá-la. Como é possível um líder continuar se reunindo tranqüilamente quando não obtêm nenhum resultado? Se conseguimos continuar liderando mesmo sem ter nenhum resultado, é porque não temos encargo.
Não adianta termos uma estrutura de células bem organizada se nos falta encargo. Ter encargo significa ter um alvo a atingir. O alvo não sai do nosso coração e não nos permite ficar parados.
Todo líder precisa ter encargo a ponto de se sentir responsável caso a obra não seja bem-sucedida. Ele deve ser como aquele empresário que pensa continuamente no seu negócio, em como fazê-lo crescer e prosperar. O líder de célula também tem essa atitude. Ele vai sempre aplicar o coração para fazer sua célula crescer e prosperar. Ele não pode ignorar seu grupo, pois, afinal, é a sua célula, o rebanho que o Senhor lhe confiou.
A reunião da célula é muito importante. Como líder você precisa avaliar constantemente se ela é forte ou fraca, viva ou morta. Talvez os membros estejam em paz, mas o líder não pode ficar em paz até que a reunião da célula esteja fluindo cheia da vida do Senhor. Algumas vezes teremos que orar com lágrimas até que os irmãos sejam inquietados por dentro e passem a buscar o Senhor. Outras vezes, buscaremos de Deus uma palavra viva para que eles sejam renovados.
Não podemos servir a Deus apenas por responsabilidade, mas por encargo. Líderes responsáveis são preciosos, mas apenas aqueles com encargo são realmente úteis ao Senhor. Sei que gostamos muito de relatórios, números e avaliações, mas tudo isso será em vão se não temos o encargo devido. Ter o encargo é estabelecer uma meta de crescimento, trabalhar para alcançá-la e ser determinado para atingi-la. Os que fazem por fazer não possuem alvos e não se importam se não chegam a lugar algum. Mas aquele que possui um encargo em sua liderança jamais se acomodará nessa situação.
Uma coisa é o encargo e outra muito diferente o fazer por obrigação ou responsabilidade. Um jovem que vive com os pais procura cuidar com responsabilidade da mesada que recebe deles, mas, quando esse jovem passa a viver por conta própria, ele cuida do seu dinheiro com encargo. Uma babá cuidando de um bebê o faz com responsabilidade, mas ela terá verdadeiro encargo pelo seu próprio filho.
Quem possui encargo chama para si a responsabilidade. Ele não lidera como se estivesse cuidando de algo que pertence a outra pessoa, mas ele sempre vê aquele grupo como algo que o Senhor mesmo o encarregou de conduzir.
Todo líder precisa tomar sobre si a pressão do encargo pela sua célula. Essa é uma pressão positiva. A pressão positiva é aquela que procede do encargo do coração e do amor. Ela é muito poderosa, mas não acontece por acaso, é fruto de uma decisão de direcionar o coração para o foco correto. Paulo era alguém que tinha encargo e esse encargo era como um peso no coração. Ele diz: “Além das coisas exteriores, há o que pesa sobre mim diariamente, a preocupação com todas as igrejas” (2Co 11.28).
Ele se preocupava diariamente com todas as igrejas que ele tinha aberto. Não era uma pressão pequena, era algo que certamente consumia energia. Todavia essa preocupação ou pressão era resultado de um encargo de amor. Por amar os irmãos ele se preocupava com o desenvolvimento deles. Por amar os irmãos ele se preocupava que não houvesse divisão, que recebessem a sã doutrina e tivessem um pastoreamento apropriado. Não há como ser um líder sem enfrentar a pressão. Mas a pressão do encargo é que deve nos impulsionar. Essa pressão somos nós mesmos que decidimos tomar amor.
O que cada líder precisa entender é que o resultado e os frutos não estão relacionados com o método, mas com a pessoa. Se tivermos líderes com encargo nossa obra será viva e próspera. Mas se servimos liderando uma célula apenas por obrigação isso nos levará a perder a presença de Deus.
Todos percebem a diferença quando oramos com encargo e quando oramos por obrigação. Todos percebem porque o encargo libera vida. Um líder com encargo é alguém cheio de vida para contagiar sua célula.
Nosso grande desafio é manter o encargo. Nas coisas naturais, fazer algo pela primeira vez é sempre mais difícil, mas não é assim nas coisas do Espírito. O mais difícil não é fazer algo pela primeira vez. Na verdade, a primeira vez é cheia de temor e tremor e por isso também procedente de encargo espiritual. O grande desafio, na verdade, é fazer pela décima, pela centésima vez. É fácil perder o encargo depois de certo tempo. Quando isso acontece, passamos a servir por obrigação ou responsabilidade. Mas o serviço por obrigação é apenas um ritual religioso degradado. O que move os céus é um coração com encargo.
Costumo dizer que o trabalho de um líder pode ser movido por um cargo, por desencargo ou pelo encargo. Cargo como você sabe é apenas a posição que as pessoas assumem dentro de uma organização. Outros trabalham por desencargo de consciência mesmo. É só uma maneira de se livrarem de algum tipo de acusação na mente. Essas pessoas não são úteis para Deus, pois não podem edificar a Casa de Deus genuinamente.
O encargo é um desejo profundo no coração, compartilhado por aqueles que possuem o peso do coração de Deus. O encargo procede de um desejo profundo no coração que se transforma em zelo. Jesus disse que o zelo pela Casa de Deus deve nos consumir (Jo 2.17). Cargos são posições que geram status; mas encargos são gerados pelo Espírito. Quem tem encargo está disposto a fazer qualquer coisa para atingir o objetivo proposto.

Renovando o encargo
Para que possamos caminhar nesse mover de Deus precisamos manter o nosso encargo. Só o encargo traz a presença de Deus. O problema é que o encargo pode diminuir ou até mesmo desaparecer. Quando isso acontece, a obra de Deus pára. Como fazer para manter o encargo?
Manter o encargo é manter-se em movimento, ou seja, é seguir o mover de Deus. A obra de Deus é como uma estrutura em movimento. A Igreja é essa estrutura avançando nesse santo mover de Deus. Não sou nenhum expert em movimento mecânico, mas o bom senso me ensina que tudo aquilo que está em movimento segue algumas leis. Se respeitarmos essas leis, conseguiremos manter o encargo em nosso coração pela obra de Deus.

1. Tudo que se move precisa de combustível
A obra de Deus não tem que ser pesada e nem temos que carregá-la por meio de nossa força humana. É o combustível do Espírito Santo que moverá a Sua obra. O encargo acaba quando sentimos sobrecarregados e o peso da obra se torna insuportável. Precisamos fazer a obra na dependência e na força do Espírito.
Todo líder precisa aprender a trabalhar no descanso. Isso é um paradoxo. Não somos passivos esperando que a obra de Deus aconteça por si mesma. Somos instrumentos e queremos ser usados por Deus. Mas se ficamos angustiados cada vez que temos que fazer algo para Deus, e se a ansiedade aumenta, ao ponto de a vida perder o sabor, é porque tem faltado o descanso e a dependência do Espírito. A obra de Deus não se faz no cansaço, na fadiga ou suor. Faz-se na dependência do Senhor.
Ezequiel 44.17 dá uma orientação clara àqueles que trabalham no templo: “E será que quando os sacerdotes entrarem pelas portas do átrio interior, usarão vestes de linho, não se porá lã sobre eles, quando servirem nas portas do átrio interior, dentro do templo. Tiras de linho lhes estarão sobre as cabeças, e calções de linho sobre as coxas, não se cingirão a ponto de lhes vir suor”. Na obra de Deus, não pode haver suor humano.
Nós somos sacerdotes, levitas, encarregados de servir na Casa de Deus e, quando servimos ao Senhor, não pode haver suor. Qual é o significado do suor? O suor significa o esforço humano tentando fazer aquilo que é obra exclusiva de Deus. Lembro-me da canção que diz: “É meu somente meu todo o trabalho, e o teu trabalho é descansar em mim”. Essa é a Palavra de Deus para nós.
Depender de Deus, porém, não é inatividade ou passividade; depender de Deus é trabalhar pelo poder do Espírito Santo. Todo líder precisa do combustível celestial, do fogo de Deus, da unção do Espírito. Quando ousamos fazer a obra de Deus sem o poder do Espírito, logo nos sentimos completamente extenuados. Por isso perdemos o encargo. Não há mover sem combustível.
Qualquer pessoa pode falar, mas aquele que está cheio do Espírito libera palavras que martelarão na mente das pessoas e tocará no coração delas. Um líder pode conduzir uma célula, mas aquele que é cheio do Espírito será como um ímã atraindo pessoas para o Senhor e fará da reunião um lugar que flui vida de Deus. As pessoas logo perceberão isso.
O fogo de Deus é que faz todo o trabalho, mas o líder é como aquela sarça sustentando o fogo sem se consumir.
Eventualmente você sentirá que esse combustível do Espírito estará faltando. Mas basta que você separe tempo para orar e jejuar e deixar que o Espírito remova aquilo que impede o seu fluir. Se você se humilha e clama pelo auxílio do Senhor, o poder vem sobre você novamente.
Todo líder deve ter o encargo de manter uma atmosfera impregnada da presença de Deus em sua célula. Lembre-se que o encargo no coração traz a presença de Deus.

2. Tudo que se move produz desgaste
O resultado natural do atrito é o desgaste da estrutura. É um fato da vida que toda faca depois de algum tempo de uso precisa ser amolada, todo violão depois de tocado precisa ser afinado. Isso não significa que a faca não presta ou o que o violão tem algum problema, é apenas uma realidade das limitações físicas de todo material. No mesmo princípio, preciso dizer que as células com o tempo precisam ser ajustadas e o nosso encargo precisa ser renovado. A estrutura precisa ser periodicamente renovada.
Assim, todo líder sábio entende que precisa receber ministração de outros líderes para ter seu coração novamente incendiado. Ele é como aquele violão sendo novamente afinado. Precisamos de reuniões periódicas para reciclar a visão e a prática, pois com o tempo a visão precisa ser afiada novamente.
Uma célula depois de algum tempo pode se tornar relaxada e displicente com as práticas espirituais. Isso não significa que a célula esteja errada, é simplesmente o ajuste normal. Se a sua célula está passando por um momento assim, programe uma reunião ou um retiro e leve-os para ser novamente contagiado com a vida de Deus. Tudo o que se move precisa de manutenção e a sua célula não é diferente. Por ignorar esse princípio muitos líderes presumem que basta seguirem vivendo na mesma rotina.
O desgaste acontece por causa da rotina e da repetição. A rotina pode destruir o encargo na vida de um líder de célula. Eletricistas que trabalham com altíssima voltagem não podem realizar por muito tempo uma mesma rotina. Eles correm o risco, depois de algum tempo, de se acostumarem com os procedimentos e se tornarem desleixados e assim serem eletrocutados.
Um operador de máquina industrial que já trabalha por tantos anos pode começar a pensar: “Já sei fazer isso de olhos fechados, posso até fazer outras coisas enquanto opero esse maquinário”. Ele já não segue as regras de segurança, nem as técnicas de operar o equipamento como aprendeu no treinamento. O resultado é que em um dia qualquer um acidente acontece. Tudo porque caiu na rotina! Perdeu o zelo! Relaxou! Para usar a nossa terminologia: perdeu o encargo!
O tempo é o grande teste na vida de um líder e a rotina pode ser destruidora. Para vencer a rotina precisamos renovar os alvos e os desafios de nossa célula.

3. Tudo que se move produz tensão
Algumas vezes não vemos o resultado que esperamos ou não vemos o resultado no tempo que gostaríamos. Isso produz desânimo que, se não for vencido, pode resultar na perda de encargo pela obra de Deus.
Tensão não significa necessariamente que algo está errado, mas que algo está acontecendo. Sempre que estruturamos e nos organizamos veremos os atritos. Se os atritos forem tratados apropriadamente, eles permitirão que a estrutura se torne ainda mais forte e eficiente.
Os atritos deveriam ser vistos como algo normal da vida da Igreja. Alguns identificam o conflito como a causa de uma célula não avançar, todavia a existência de conflitos deve ser considerada normal. O problema não são os conflitos, mas a forma como lidamos com eles. Uma célula em que nunca há um conflito é uma célula morta ou prestes a morrer. Na verdade, liderar uma célula e esperar não ter conflito é como pular em um lago e esperar não se molhar.
O conflito não é bom e nem ruim, nem certo e nem errado, ele simplesmente existe. A maneira como nós o encaramos, abordamos e resolvemos determina se somos líderes vencedores ou não.

4. Tudo que se move produz calor
O resultado natural da tensão é o calor. Existe o fogo do Espírito, mas também existe o calor da fricção. É preciso o óleo do Espírito para refrigerar a estrutura.
Toda estrutura precisa de uma válvula de escape para a pressão acumulada. Não existem estruturas perfeitas. O pastor sábio criará mecanismos de escape da pressão dentro da igreja.
Algumas vezes nosso encargo diminui por causa do atrito e pela falta de comprometimento dos próprios membros da célula com o trabalho que fazemos. Mas não se permita abater-se porque a promessa é que, no Senhor, o nosso trabalho não é vão. Poucas coisas abatem mais um líder do que a falta de compromisso dos membros da célula. Mas mantenha o seu encargo de oração por eles, pois, em algum momento, o Espírito de Deus virá e a atitude deles será mudada. Aqueles que se mantiverem endurecidos e refratários Deus mesmo os removerá por amor ao Seu encargo do seu coração.

5. Tudo que se move tende à inércia
A grande ilusão é presumir que uma vez que nossa célula esteja indo bem ela irá bem para sempre. Não precisaremos fazer coisa alguma e as coisas vão fluir espontaneamente. Na Idade Média, eles sonhavam em construir uma estrutura, que uma vez ativada ela nunca mais pararia. Isso era conhecido como “moto-contínuo”. Hoje sabemos que isso é uma ilusão. Nada se move por si mesmo. Tudo o que está em movimento tende a parar. Essa é uma realidade desse mundo natural. Se não dermos novos impulsos para mantermos o ritmo e a velocidade, inevitavelmente a célula parará.
Nós sabemos que os objetos param por causa da força de atrito e de outras forças contrárias. No Reino de Deus sabemos que estamos até mesmo remando contra a correnteza e navegando contra os ventos espirituais. O diabo e seus anjos se levantarão para nos resistir.
Nunca ignore a realidade das resistências espirituais. Se tais resistências não forem vencidas, elas nos farão parar. Existem resistências de todos os tipos que atuam em todos os níveis. O alvo do inimigo é tirar o seu encargo pela obra de Deus fazendo-a parar. Ele sabe que, onde há um encargo genuíno, as resistências são vencidas.

6. Tudo o que se move precisa de direção
No final das contas nosso encargo é renovado pela visão. Perdemos o encargo por algo quando não percebemos claramente seu propósito. Ninguém quer trabalhar em algo em que não enxerga finalidade e propósito. E, se porventura o fazem, com o tempo perdem completamente o encargo.
Havia três homens trabalhando assentando tijolos em uma construção. Os três faziam a mesma coisa: assentavam tijolos. Alguém então chegou perto do primeiro e lhe perguntou o que ele estava fazendo, ao que lhe respondeu: “não vê que estou assentado tijolos”. Ele chegou para o segundo pedreiro e fez a mesma pergunta e ele respondeu: “Estou respaldando uma parede”. Por fim ele chegou ao terceiro com a mesma pergunta e ele lhe disse confiantemente: “Estou ajudando a construir um palácio”. Os três estavam fazendo a mesma coisa: assentando tijolos, mas o encargo deles era diferente. E o encargo de cada um pode ser medido pelo quanto cada um compreendia o propósito do que estava fazendo. Um líder de célula que está ajudando a construir um palácio tem um encargo completamente diferente daquele que está apenas fazendo um serviço de assentar tijolos.
Como líder, deixe constantemente claro para cada membro da célula o que estamos fazendo, qual é o nosso alvo e como tudo se relaciona com o propósito eterno de Deus. Não estamos liderando células apenas, estamos edificando a morada eterna de Deus na Terra.

segunda-feira, 28 de março de 2011

CHARLES HADDON SPURGEON (Biografia)

Um dos maiores pregadores de todos os tempos

Houve época em que o simples fato de optar pela religiao evangélica equivalia a colocar a cabeça a prêmio. No século 15, Carlos V, o imperador espanhol, queimou milhares de evangélicos em praça pública. Seu filho, Filipe II, vangloriava-se de ter eliminado dos países baixos da Europa cerca de 18 mil "hereges protestantes". Para fugir da perseguiçao implacável, outros milhares de cristaos foram para a Inglaterra. Dentre eles, estava a família de Charles Haddon Spurgeon (1834-1892), o homem que se tornaria um dos maiores pregadores de todo o Reino Unido. Charles obteve tao bom resultado em seu ministério evangelístico que, além de influenciar geraçoes de pastores e missionários com seus sermoes e livros, até hoje é chamado de Príncipe dos pregadores.

O maior dos pecadores

- Spurgeon era filho e neto de pastores que haviam fugido da perseguiçao. No entanto, somente aos 15 anos, ocorreu seu verdadeiro encontro com Jesus. Segundo os livros que contam a história de sua vida, Spurgeon orou, durante seis meses, para que, "se houvesse um Deus", Este pudesse falar-lhe ao coraçao, uma vez que se sentia o maior dos pecadores. Spurgeon visitou diversas igrejas sem, contudo, tomar uma decisao por Cristo.
Certa noite, porém, uma tempestade de neve impediu que o pastor de uma igreja local pudesse assumir o púlpito. Um dos membros da congregaçao - um humilde sapateiro - tomou a palavra e pregou de maneira bem simples uma mensagem com base em Isaías 45.22a: Olhai para mim e sereis salvos, vós todos os termos da terra. Desprovido de qualquer experiência, o pregador repetiu o versículo várias vezes antes de direcionar o apelo final. Spurgeon nao conteve as lágrimas, tamanho o impacto causado pela Palavra de Deus.

Início de uma nova caminhada - Após a conversao, Spurgeon começou a distribuir folhetos nas ruas e a ensinar a Bíblia na escola dominical para crianças em Newmarkete Cambridge. Embora fosse jovem, Spurgeon tinha rara habilidade no manejo da Palavra e demonstrava possuir algumas características fundamentais para um pregador do Evangelho. Suas pregaçoes eram tao eletrizantes e intensas que, dois anos depois de seu primeiro sermao, Spurgeon, entao aos 20 anos, foi convidado a assumir o púlpito da Igreja Batista de Park Street Chapel, em Londres, antes pastoreada pelo teólogo John Gill. O desafio, entretanto, era imenso. Afinal, que chance de sucesso teria um menino criado no campo (Anteriormente, Spurgeon pastoreava uma pequena igreja em Waterbeach, distante da capital inglesa), diante do púlpito de uma igreja enorme que agonizava?
Localizada em uma área metropolitana, Park Street Chapel havia sido uma das maiores igrejas da Inglaterra. No entanto, naquele momento, o edifício, com 1.200 lugares, contava com uma platéia de pouco mais de cem pessoas. A última metade do século 19 foi um período muito difícil para as igrejas inglesas. Londres fora industrializada rapidamente, e as pessoas trabalhavam durante muitas horas. Nao havia tempo para as pessoas se dedicarem ao Senhor. No entanto, Spurgeon aceitou sem temor aquele desafio.

Tamanha audiência

- O sermao inaugural de Spurgeon, naquela enorme igreja, ocorreu em 18 de dezembro de 1853. Havia ali um grupo de fiéis que nunca cessou de rogar a Deus por um glorioso avivamento. No início, eu pregava somente a um punhado de ouvintes. Contudo, nao me esqueço da insistência das suas oraçoes. As vezes, parecia que eles rogavam até verem a presença de Jesus ali para abençoá-los. Assim desceu a bênçao, a casa começou a se encher de ouvintes e foram salvas dezenas de almas, lembrou Spurgeon alguns anos depois.
Nos anos que se seguiram, o templo, antes vazio, nao suportava a audiência, que chegou a dez mil pessoas, somada a assistência de todos os cultos da semana. O número de pessoas era tao grande que as ruas próximas à igreja se tomaram intransitáveis. Logo, as instalaçoes do templo ficaram inadequadas, e, por isso, foi construído o grande Tabernáculo Metropolitano, com capacidade para 12 mil ouvintes. Mesmo assim, de três em três meses, Spurgeon pedia às pessoas, que tivessem assistido aos cultos naquele período, que se ausentassem a fim de que outros pudessem estar no templo para conhecer a Palavra.
Muitas congregaçoes, um seminário e um orfanato foram estabelecidos. Com o passar do tempo, Charles Spurgeon se tornou uma celebridade mundial. Recebia convites para pregar em outras cidades da Inglaterra, bem como em outros países como França, Escócia, Irlanda, País de Gales e Holanda. Spurgeon levava as Boas Novas nao só para as reunioes ao ar livre, mas também aos maiores edifícios de 8 a 12 vezes por semana.
Segundo uma de suas biografias, o maior auditório em que pregou continha, exatamente, 23.654 pessoas: este imenso público lotou o Crystal Palace, de Londres, no dia 7 de outubro de 1857, para ouvi-lo pregar por mais de duas horas.

Sucesso

- Mais de cem anos depois de sua morte, muitos teólogos ainda tentam descobrir como Spurgeon obtinha tamanho sucesso. Uns o atribuem às suas ilustraçoes notáveis, a habilidade que possuía para surpreender a platéia e à forma com que encarava o sofrimento das pessoas. Entretanto, para o famoso teólogo americano Ernest W. Toucinho, autor de uma biografia sobre Spurgeon, os fatores que atraíam as multidoes eram estritamente espirituais: O poder do Espírito Santo, a pregaçao da doutrina sa, uma experiência de religioso de primeira-mao, paixao pelas almas, devoçao para a Bíblia e oraçao a Cristo, muita oraçao. Além disso, vale lembrar que todas as biografias, mesmo as mais conservadoras, narram as curas milagrosas feitas por Jesus nos cultos dirigidos pelo pregador inglês.

As pessoas que ouviam Spurgeon, naquela época, faziam consideraçoes sobre ele que deixariam qualquer evangélico orgulhoso. O jornal The Times publicou, certa ocasiao, a respeito do pastor inglês: Ele pôs velha verdade em vestido novo. Já o Daily Telegraph declarou que os segredos de Spurgeon eram o zelo, a seriedade e a coragem. Para o Daily Chronicle, Charles Spurgeon era indiferente à popularidade; um gênio, por comandar com maestria, uma audiência. O Pictorial World registrou o amor de Spurgeon pelas pessoas.

Importância

- O amor de Spurgeon tinha raízes. Casou-se em 20 de setembro de 1856 com Susannah Thompson e teve dois filhos, os gêmeos nao-idênticos Thomas e Charles. Fazíamos cultos domésticos sempre; quer hospedados em um rancho nas serras, quer em um suntuoso quarto de hotel na cidade. E a bendita presença do Espírito Santo, que muitos crentes dizem ser impossível alcançar, era para nós a atmosfera natural. Vivíamos e respirávamos nEle, relatou, certa vez, Susannah.

A importância de Charles Haddon Spurgeon como pregador só encontra parâmetros em seus trabalhos impressos. Spurgeon escreveu 135 livros durante 27 anos (1865-1892) e editou uma revista mensal denominada A Espada e a Espátula. Seus vários comentários bíblicos ainda sao muito lidos, dentre eles: O Tesouro de Davi (sobre o livro de Salmos), Manha e Noite (devocional) e Mateus - O Evangelho do Reino. Até o último dia de pastorado, Spurgeon batizou 14.692 pessoas. Na ocasiao em que ele morreu - 11 de fevereiro de 1892 -, seis mil pessoas leram diante de seu caixao o texto de Isaías 45.22a: Olhai para mim e sereis salvos, vós todos os termos da terra.

Texto: Marcelo Dutra
Fonte: Revista Graça, ano 2 nº 19 – Fevereiro/2001 www.ongrace.com

sexta-feira, 18 de março de 2011

A Visão do MDA


A Igreja da Paz em Santarém é 100% Visão do MDA.

Na visão do MDA, é possível à Igreja Local ganhar multidões para Jesus sem deixar de cuidar bem de cada cristão – é o modelo de discipulado um a um em ação.

O MDA abrange diversos fatores desenvolvidos na Igreja Local. Sem dúvida, o fator central do Modelo de Discipulado Apostólico é o discipulado um a um que todos na igreja recebem. Porém, este modelo (MDA) fala da visão geral de como cremos que a Igreja Local deve funcionar.

1 – O REINO DE DEUS

Jesus disse: “Buscai, pois, em primeiro lugar, o seu Reino…” (Mateus 6.33).

Deus está implantando o Seu Reino aqui na Terra e Ele tem deixado bem claro qual é a visão dEle para nós:

Deus havia dito para o homem: “Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra…” (Gênesis 1.28). Por quê? Porque Adão e Eva gozavam de perfeita comunhão com Deus e assim refletiam a glória de Deus perfeitamente. À medida que eles obedecessem a ordem de crescer e multiplicar, toda a terra ficaria cheia da glória de Deus, como as águas cobrem o mar.

O plano original de Deus nunca mudou. Mesmo que o homem natural, por causa do pecado, não reflita a glória de Deus, aquelas pessoas que já nasceram de novo verdadeiramente refletem a Sua glória. Então a ordem de Deus continua a mesma: “Eu quero o Meu Reino implantado sobre toda a terra e isto vai acontecer quando os meus filhos colocarem o Meu Reino em primeiro lugar, crescerem e se multiplicarem até que toda a terra esteja cheia de pessoas que reflitam a minha Glória”.

2 – A IGREJA DO SENHOR JESUS

Mas qual é o contexto em que nós devemos buscar o Reino de Deus? Na prática, como podemos fazer isso?

Jesus disse: “Eu edificarei a Minha Igreja…” (Mateus 16.18) e em outra ocasião Ele disse “quem comigo não ajunta, espalha…” (Mateus 12.30). Em outras palavras, o Reino de Deus aqui na Terra se manifesta e é centralizado na Igreja do Senhor Jesus:

A Igreja do Senhor Jesus é o coração do Reino de Deus.

3 – A IGREJA LOCAL

Posso saber, então, que verdadeiramente estou buscando o Reino de Deus se eu estiver trabalhando com Jesus na Edificação da Sua Igreja Mundial. Mas, como a Igreja Mundial do Senhor Jesus é edificada? Através da Igreja Local.

Se eu não estiver edificando a Igreja Local eu não estou edificando como eu deveria a Igreja Mundial do Senhor Jesus. A Bíblia fala muito mais acerca da Igreja Local do que da Igreja Mundial. Estamos trabalhando com Deus ou contra Deus? Talvez muitos não saibam disto, mas quem não está na visão da Igreja Local – ajudando a Igreja Local a crescer e multiplicar em quantidade e qualidade, está na realidade (mesmo que seja por omissão) trabalhando contra Deus. Isto é sério. Deus coloca máxima importância na Igreja Local porque a Igreja Local é o coração da Igreja do Senhor Jesus aqui na Terra.

O Apóstolo João, em Apocalipse 1.10-11, ouviu a voz do Senhor Jesus por trás dele. Mas quando virou para ver o Senhor Jesus, primeiramente ele viu sete candeeiros de ouro (Ap. 1.12), e só depois viu o Senhor Jesus (Ap. 1.13). Os sete candeeiros são as sete igrejas locais (Ap. 1.20). Creio que, simbolicamente, isto mostra que para termos plena revelação do Senhor Jesus, temos também que ter a visão da Igreja Local. Onde estava Jesus? “No meio dos sete candeeiros” (Ap. 1.13). No meio das Igrejas Locais. É impressionante a importância que Deus põe na Igreja Local.

4 – A CÉLULA

É muito importante que todos os cristãos da Igreja Local estejam congregando na célula, onde a vida do Corpo se encontra de forma sintetizada em todos os seus muitos aspectos, tais como: adoração, intercessão, evangelismo, integração, discipulado, treinamento de líderes, comunhão, assistência social, etc.

É necessário que essa célula esteja sempre aberta para receber novas pessoas. Como a célula do corpo humano, deve estar sempre crescendo, multiplicando e formando novas células. Esse tipo de célula resgata a “Igreja no Lar”, e por isso cremos ser importante que todos congreguem em uma célula deste tipo, pois acreditamos que foi assim que aconteceu na igreja neotestamentária. Para nós, a Célula é o Coração da Igreja Local.

Todas as nossas Células, heterogêneas e homogêneas, têm essas características, e todos os membros estão em um desses dois tipos de Células. A totalidade de nossas Células cresce, e elas se multiplicam em três áreas:

1) Verticalmente: os membros crescem em intimidade com Deus e multiplicam isso nas vidas dos seus discípulos.

2) Horizontalmente: os membros crescem em comunhão uns com os outros e multiplicam isso nas vidas dos seus discípulos.

3) Exteriormente: Os membros crescem numericamente ganhando novas pessoas para Jesus, discipulando essas pessoas e multiplicam esse código genético de evangelismo e discipulado nas vidas dos seus discípulos. A Célula cresce em número de membros e se multiplica, gerando assim novas Células.

É este tipo de Célula que é o verdadeiro coração da Igreja Local. Na igreja baseada em Células tudo acontece pela Célula, para a Célula, através da Célula e em função da Célula.

No gráfico acima podemos perceber que o coração do Reino de Deus é a Igreja Mundial do Senhor Jesus; o coração da Igreja Mundial é a Igreja Local; e o coração da Igreja Local é a Célula. Você pode perceber, então, que todo esforço cristão para implantar o Reino de Deus na terra deve resultar em priorizar, direta ou indiretamente a edificação de Células no contexto da Igreja Local. Agora, qual é o coração da Célula?

5 – O DISCIPULADO UM A UM

Jesus priorizou o discipulado na Sua vida aqui na Terra. Antes de escolher os seus discípulos Ele orou a noite toda (Lucas 6.12-13), e uma grande parte do seu tempo foi ocupado investindo na vida destes discípulos. Como Ele viajava horas e horas a pé, é bem provável que, enquanto estava caminhando com os discípulos naquelas estradas construídas pelo Império Romano, Ele aproveitasse bem o tempo discipulando. Quem já caminhou por muitas horas sabe que é difícil andar e falar com muitas pessoas ao mesmo tempo. Cremos que Jesus discipulava muito: 1) um a um; e 2) em grupo.

O Dr. Carl Horton, que já dormiu no Senhor, tinha o seu doutorado em “Crescimento da Igreja” pela Escola de Missões Mundiais do Seminário Teológico Fuller. Foi ele quem apresentou os resultados surpreendentes de uma pesquisa realizada com um grande número de líderes cristãos. Os quesitos avaliados na pesquisa eram concernentes à formação de líderes; como e onde foram treinados os líderes que estão tendo mais sucesso no Reino de Deus. A pesquisa demonstrou que:

  • 0% dos líderes foram produzidos pelo púlpito em reuniões públicas de ensino ou pregação;
  • 90% dos líderes foram gerados através do discipulado e mentoreamento pessoal, um a um.
  • 0% dos líderes foram produzidos em classes estruturadas, como Escola Dominical, cursos de Família Cristã, Guerreiros de Cristo, e outras mais;
  • 10% dos líderes foram gerados no discipulado em grupos pequenos;

Na nossa própria experiência, também temos visto que é muito bom discipular em grupos, mas nunca em substituição ao discipulado um a um. Sem dúvida, isto possibilita que o discipulado seja mais profundo, intenso, e específico.

É claro que, para haver esse tipo de discipulado os dois (discípulo e discipulador) devem ser do mesmo sexo. Também, alguém não pode estar discipulando outra pessoa se ele primeiramente não tiver discipulador. O discipulador tem compromisso total de não falar nada para pessoa alguma daquilo que o discípulo confidenciou, a não ser que obtenha primeiramente sua permissão.

Este discipulado deve acontecer no contexto da Célula, ou seja, o discipulador deve participar da mesma Célula do discípulo. O discipulado nunca deve ser manipulativo. O verdadeiro discipulado é para ajudar o discípulo a crescer.

Discipulado é proteção. Discipulado é crescimento. Seja transparente com o seu discipulador. Você ficará maravilhado como Deus vai usar seu discipulador para ajudá-lo a vencer o pecado, crescer espiritualmente, ser um ganhador de almas, e ser também um bom discipulador. “Confessai os vossos pecados uns aos outros e orai uns pelos outros para serdes curados” (Tiago 5.16).

Uma vez que você está sendo discipulado, é importante começar a orar e pedir a Deus que lhe mostre quem você deverá discipular. Quando você ganha alguém para Jesus, você tem que garantir que aquela pessoa seja bem discipulada. Normalmente é você quem deve discipular aquele novo convertido.

Jesus, antes ascender aos céus, nos deixou a Grande Comissão: “Ide, portanto, fazei discípulos…” (Mt. 28.19). Isto tem que ser priorizado, pois sem dúvida é um assunto de máxima importância. Na medida em que meditávamos na centralidade do discipulado, Deus nos revelou que o discipulado um a um é o coração da Célula. A esse relacionamento do discipulador com seu discípulo (total de duas pessoas) chamamos de uma microcélula. Como a ênfase central da Visão do Modelo do Discipulado Apostólico é o discipulado um a um, vimos que seria ideal usarmos a mesma sigla para identificar esta microcélula.

Então, como visão da Igreja Local temos:

MDA: Modelo de Discipulado Apostólico.

E como o nome da micro-célula de discipulado, também, temos:

MDA: Micro-célula de Discipulado Apostólico.

O discipulado, na microcélula, é feito um a um. Você poderá notar então que a microcélula tem o total de duas pessoas: Discipulador e Discípulo. Cremos que o MDA é a menor representação da Igreja: a microcélula do Corpo de Cristo, “onde estiverem dois ou três reunidos em Meu nome…” (Mateus 18.20). É interessante notar que o contexto desta passagem se refere à Igreja Local.

O importante é que todos estejam debaixo da cobertura de um discipulador, e que todos estejam fazendo discípulos, porque, como já foi enfatizado, o discipulado é o coração da Célula. Em outras palavras: o MDA é o coração da Célula.

A Visão do MDA pede que cada cristão esteja inserido onde está a figura daquela pessoa no gráfico abaixo:

Na Visão do MDA cada cristão deve estar sendo e fazendo discípulos, participar de uma Célula, abraçar a visão da Igreja Local, buscar a Unidade da Igreja Mundial e colocar em primeiro lugar o reino de Deus.